Milton Tortella
"O canto da sereia em dia de paz e sol brilhante", 2011
Acrílica s/ tela
130 x 300 cm
- A obra participou das exposições "Sopro" na Mostra UMAPAZ - Milton Tortella (de 30.09 a 11.10.2025).
Nesta exposição de Milton Tortella, o sopro atravessa três pinturas realizadas sem desenho prévio, que lidam com a violência humana sobre a natureza, a persistência do cuidado e a delicadeza como forma de resistência. A água — sagrada — é o primeiro elemento violado. A mãe — figura ancestral de proteção e entrega, mas também a mãe do artista, mulher forte, linda, sempre pintada, com suas influências pictóricas e religiosas — enfrenta forças que ameaçam a vida. A sereia — símbolo de encantamento — canta, nos convidando à escuta de um mundo ferido.
O sopro, representado nas nuvens caricatas que sopram, carrega significados profundos em diversas culturas. Ele surge como metáfora e força vital em tradições religiosas, espirituais, filosóficas e artísticas. No Candomblé e na Umbanda, o sopro está ligado ao axé (energia vital) e a rituais de passagem e cura. Entre os griôs africanos, carrega a memória ancestral através da oralidade. Em rituais xamânicos, é usado para evocar, curar ou guiar. Representa o limiar entre o corpo e o espírito, entre o nascimento e a morte: a primeira respiração marca o início da vida; o último suspiro, o momento da partida da alma.
Mas, sobretudo, o sopro é força natural — identificado com o vento, presença invisível e essencial.
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Incluso Certificado de Autenticidade da Com Galeria.
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Original peça única.
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Por se tratar de uma obra de arte, original, a mesma pode apresentar características próprias de cada material e técnica do Artista.
Sobre o Artista
Milton Tortella nasceu em 1970 e trabalha na Cidade de São Paulo, Brasil. Artista intermídia, pintor, gravador, escultor, artista gráfico e diretor de arte. Estudou gravura com a artista portuguesa Mariana Quito, no Sesc Ponpeia, entre 1989 e 1992. Tem exposto seus trabalhos desde 1986. Já participou de inúmeras exposições coletivas, com destaque para o II Prêmio Günther de Pintura no MAC – Museu de Arte Contemporânea, em 1992, e 7 individuais. Possui trabalhos premiados, como menção honrosa no Programa das Nações Unidas para o Controle Internacional de Drogas (PNUCD)/UNESCO.
Mais informações: www.tortella.art.br
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